quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Matemática Financeira com Ênfase em Produtos Bancários com HP12C
Público Alvo: Profissionais de empresas e instituições financeiras que estejam envolvidos com cálculos que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora HP 12C e conhecer manuseio básico
Programa:
Regime de Capitalização Simples (juros simples);
Regime de Capitalização Composta (juros Compostos);
Taxas Equivalentes a Juros Compostos;
Desconto de Títulos Crédito;
Taxas de Juros: linear e exponencial, equivalente, proporcional, prefixada, bruta e líquida em aplicações financeiras, pós-fixada, desconto ("antecipada"), nominal e efetiva, real, over, CDI-Over, Básica Financeira (TBF), Referencial (TR), Selic Over e Selic Meta, Juros de Longo Prazo (TJLP), desvalorização da moeda;
Séries Uniformes a Juros Compostos: Prestações iguais com termos postecipados (primeira prestação paga/recebida um período após a contratação), Prestações iguais com termos antecipados (primeira prestação paga/recebida no ato da contratação);
Sistemas de Amortização de Empréstimos: SAC, Price, Sacre, SAM entre outros;
Algumas Modalidades de Aplicações Financeiras: Caderneta de Poupança, Depósito de Reaplicação Automática (DRA), Depósitos a prazo fixo (CDB/RDB e LC), Letra , Fundos de Investimento;
Algumas Modalidades de Empréstimos e Financiamentos: Hot money, Operação de empréstimo para capital de giro; Empréstimos rotativos (cheque especial/empresa e conta garantida), Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Crédito Pessoal, Operações de Leasing financeiro, Operações de Vendor.
Fundamentos da Administração de Tesouraria
Público Alvo: Gerentes, Supervisores, Coordenadores, Analistas, Assistentes, Consultores, enfim, Profissionais de Empresas de qualquer segmento e Instituições Financeiras envolvidos na gestão financeira.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
• Noções de contabilidade: balanço patrimonial e DRE
• A administração financeira nas empresas
• Avaliação de investimentos: TIR, VPL, payback entre outros
• Planejamento e finanças de curto prazo e longo prazo
• Contas a pagar: fluxo de processos, responsabilidades, conferências
• Contas a receber: follow-up, riscos, política de crédito
• Fluxo de caixa (confecção e análise): modelo direto, modelo indireto
• Ambiente financeiro brasileiro: SFN, ativos financeiros, mercado de ações
• Gestão baseada em valor e sua criação
• Custo de capital e criação de valor
• Política de Crédito: estratégia da empresa;
• Fundo fixo, relatórios de avaliação; aplicações e captação de recursos;
• Fontes de Crédito: ACC/ACE; capital de giro, conta garantida, finame, BNDES, etc;
Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos com o Uso da HP 12C
Público Alvo: Empresários, profissionais da área financeira, investimentos, controladoria e demais profissionais envolvidos os como suporte para tomada de decisão.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora HP 12C , lápis e borracha
Programa:
• Conceito do projeto;
• Elaboração e analise critica;
• Conceitos iniciais de matemática financeira e HP12C;
• Tipos de projetos, principais fases, aspectos e finalidade;
• Modelos de avaliação: valor da empresa, econômico-financeira, alavancagem, ponto de equilíbrio, TIR, payback simples e payback descontado, VPL, entre outros;
• Análise social do projeto;
• Estimativa de fluxos futuros;
• Custo de capital: fontes de financiamento, custo de capital de terceiros, custo de capital próprio: modelo de crescimento constante de Gordon e Shapiro, modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM) e modelo de crescimento constante versus CAPM.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Curso: Técnicas de Redução de Inadimplência com Ênfase em Cobrança pelo Telefone
Público Alvo: Profissionais da área de contas a receber, crédito, tesouraria, controladoria, cobrança, profissionais liberais e consultores que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando as causas e efeitos da recuperação dos ativos num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Programa:
A importância da recuperação da inadimplência para a saúde financeira da organização;
A influência do código de defesa do consumidor;
Juros e multa de mora;
Processo de cobrança: títulos e documentos;
Formas de recebimento: carteira, banco;
Protesto: prazo, processo bancário, processo manual, na praça, fora da praça e prescrição dos documentos;
Estratégias de contato: telefone, e-mail, carta, pessoalmente;
Perfil dos inadimplentes;
Principais históricos e ações;
A cobrança por telefone inserida nas normas e procedimentos;
A importância do contato telefônico e o telemarketing de cobrança;
O processo de recuperação por telefone e as demais técnicas de cobrança;
A recuperação da inadimplência dentro do processo de CRM e alavancagem de vendas;
Perfil das competências dos profissionais e diferenças entre o contato ativo e receptivo;
Processo de comunicação: vocabulário, lingüística e emocional;
Garantias: definição, modalidades de garantias, formalização;
Empresas de cobrança: como escolher, acompanhamento, sinais de alerta, melhoria de desempenho;
Análise do desempenho do departamento: performance, projeções.
Curso: Planejamento e Controle de Fluxo de Caixa e Capital de Giro
Público: Destina-se a Gerentes, Supervisores Financeiros e Analistas das áreas de tesouraria e controladoria. Executivos financeiros responsáveis pela projeção e controle do fluxo de caixa.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando as necessidades para transformar o fluxo de caixa em uma poderosa ferramenta de gestão num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Programa:
Estrutura de Fluxo de Caixa: conceito, modelo, método direto e indireto, investimentos, empréstimos;
Administrador do Fluxo de Caixa: direto, indireto, diário, mensal, orçamento;
Projeção;
Previsto x Realizado;
Revisão do fluxo de caixa;
Gestão de recursos financeiros: fluxo de caixa operacional, clientes, inadimplência;
Introdução à administração do Capital de Giro: ciclo operacional, conflitos, equilíbrio financeiros, taxas, liquidez;
Capital de giro: necessidade de capital de giro, usos e fontes;
Principais indicadores da analise financeira;
Análise e dimensionamento dos investimentos em capital de giro;
Administração das contas do disponível, contas a receber e estoque.
Matemática Financeira com a HP 12C
Público Alvo: Profissionais de empresas e instituições financeiras que estejam envolvidos com cálculos que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: Aulas teóricas e práticas com apresentação exercícios de fixação de situações do dia-a-dia.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora HP 12C, lápis e borracha
Programa:
Operações matemáticas básicas: potência, regra de três, porcentagem;
Funções básicas da HP 12C: funcionalidades das teclas, testes de funcionalidades;
Fundamentos da matemática financeira: conceitos, definições terminologias básicas, diagramação de fluxo de caixa;
Juros simples: juros exatos, juros comercial;
Juros compostos: valor futuro, montante, valor presente, prazo, capital, taxas equivalentes a juros compostos;
Operações com taxas de juros: taxas equivalentes, taxa over equivalente, taxa acumulada de juros, taxa real;
Descontos: racional, bancário, operações com um conjunto de títulos, prazo médio, desconto composto;
Séries de uniformes de pagamentos: valor presente numa série de pagamentos; número de prestações, cálculo de taxa, série uniforme de pagamento, etc;
Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos: sistema de amortização constante, sistema price de amortização.
Curso: Intensivo de Especialização em Crédito
Público Alvo: Empresários, executivos e analistas de crédito, controller, gerente financeiro, contadores, auditores internos e externos, profissionais que necessitam ampliar ou enfatizar a tomada de decisão com base nos dados contábeis para avaliação do desempenho interno e da concorrência.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando de forma aprofundada a análise de crédito e risco num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 16 horas
Necessário calculadora simples e conhecimentos sobre demonstrações econômico financeira e análise básica
Programa:
Norma e procedimentos: importância, estratégia, normas legais, objetivos, alçadas, administração e controle;
Importância: crédito como negócio, objetivos da administração financeira, risco, o profissional e a estrutura;
Análise do negócio: controladores, tempo de atuação, produtos, clientes, fornecedores, concorrência;
Conceituações sobre limites de crédito: modelos de definição, garantias, negociação, visita, entrevista, análise setorial;
Introdução as demonstrações financeiras: introdução, principais ferramentas contábeis, componentes do balanço patrimonial, componentes da demonstração de resultado do exercício;
Introdução aos conceitos de analise de balanços: análise vertical e horizontal, liquidez, estrutura de capital, rentabilidade;
Índices padrão: padrões estatísticos, conceituação;
Método de avaliação de empresas: fluxo, conclusões sobre a empresa;
Previsão de insolvências: introdução, modelo Kanitz, modelo Pereira;
Índices de prazos médios: ciclo operacional e ciclo financeiro;
Análise financeira avançada: conceito de capital de giro, necessidade de capital de giro, IOG, efeito tesoura, overtrade, fluxo de caixa;
Projeções e auditoria de crédito;
Análise discriminante e rating: critérios de seleção e ponderação dos índices, análise;pdices, análise);
Comitê de crédito: importância, formação do comitê, pasta cliente.
Curso: Gestão e Análise de Crédito Corporativo e Risco
Público Alvo: Diretores, gerentes, supervisores, empresários, analistas de crédito, controller, gerente financeiro, executivos de crédito, supervisores comerciais, auditores internos e externos e consultores que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando a análise do crédito e risco num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
Crédito: a importância do papel do Crédito, o profissional, reflexão sobre os padrões clássicos;
Norma e procedimento: a importância, os desafios, a interação entre áreas e padrões;
Fluxo de informações para análise;
Métodos quantitativos aplicados ao crédito: conceito estatístico, modelagem estatística, desenvolvimento de modelos, credit scoring, rating;
Introdução as demonstrações financeiras: introdução, principais ferramentas contábeis, componentes do balanço patrimonial, componentes do DRE;
Análise Econômica Financeira: padronização, índices de Liquidez, imobilizado, lucratividade, rentabilidade, etc.;
Conceituações sobre limites de crédito: modelos de definição, garantias, negociação, visita, entrevista, análise setorial;
Garantias: definição, modalidades de garantias, formalização.
Curso: Fundamentos da Administração Financeira
Público Alvo: Gerentes, Supervisores, Coordenadores, Analistas, Assistentes, Consultores, enfim, Profissionais de Empresas de qualquer segmento e Instituições Financeiras envolvidos na gestão financeira.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 16 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
Noções de Contabilidade: balanço patrimonial, DRE;
Fluxo de Caixa e a Contabilidade Gerencial;
Conceitos de capital de giro, ciclo operacional e ciclo financeiro;
Índices que refletem na administração do caixa;
Normas e procedimentos;
Fluxos de processos: responsabilidades e conferências;
Administração do Contas a Pagar: processos de pagamentos, controle do contas a pagar, ciclo de pagamentos, riscos;
Administração do Contas a Receber: controle do contas a receber, modelos de relatórios de avaliação do Contas a Receber;
Política de Crédito: estratégia da empresa;
Tesouraria: fundo fixo, relatórios de avaliação; aplicações e captação de recursos;
Fontes de Crédito: ACC/ACE; capital de giro, conta garantida, finame, BNDES, etc;
Técnicas de elaboração de fluxo de caixa: modelo direto e indireto, diário e mensal;
Riscos e agendamentos.
Curso: Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), Guia Prático da Elaboração Conforme a Lei no. 11.638 em Convergência com as Normas Internacionais
Público Alvo: Contadores, Administradores, Auditores, Consultores, Advogados e Profissionais da área financeira, envolvidos na elaboração e análise de relatórios financeiros desenvolvidos como suporte para tomada de decisão dos investidores, instituições financeiras e fornecedores.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário Calculadora Simples, lápis e borracha
Programa:
Órgãos e normas brasileiras de contabilidade (CPC, CVM e Lei das S.A.);
Órgãos e normas Internacionais de contabilidade (IASC, IASB, IFRIC);
Lei nº 11.638/07 – Reforma na nº 6.404/76 (Lei das S.A.);
Inclusão das demonstrações do fluxo de caixa e o CPC 3;
DOAR x DRE x DFC: diferenças entre os relatórios;
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC): objetivos, definição, conceitos relevantes e finalidade;
Formatação pelos métodos diretos e indiretos: metodologia de montagem, origem das informações, modelo indicado pelas organizações;
Conceito de Caixa e Equivalentes;
Transações de Financiamento e Investimento que não afetam o caixa;
Análise das atividades Operacionais:
Análise das atividades de Investimentos:
Análise das atividades de Financiamentos;
Benchmarking de DFC em empresas multinacionais;
Padrão contábil americano para elaboração do DFC (FASB 95), traduzido para o português;
Exercícios de fixação.
Curso: Contabilidade para Não Contadores
Público Alvo: Empresários, executivos e profissionais de qualquer área que tem envolvimento com a contabilidade que tenham interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: Metodologia de ensino com ênfase no aprendizado, fundamentada em conceitos que evidenciam a descoberta e aquisição de conhecimentos, favorecendo a participação ativa do aluno no processo. A prática de exercícios será constante.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples, lápis e borracha
Programa:
Conceitos, objetivos e usuários da contabilidade;
Conceitos de Bens, Direitos e Obrigações;
Escrituração;
Plano de Contas;
Classificação das contas: patrimoniais e de resultado;
Técnicas Contábeis;
Débitos e Créditos;
Balancete;
Balanço Patrimonial: ativo circulante, ativo não circulante, passivo circulante, passivo não circulante e patrimônio liquido;
Demonstração do Resultado do Exercício;
Noções básicas das demais demonstrações;
Notas Explicativas.
Curso: Cálculos Bancários e Análise de Investimentos com HP 12C (Engenharia Econômica Financeira)
Público Alvo: Profissionais de empresas e instituições financeiras que estejam envolvidos com cálculos que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora HP 12C e conhecer manuseio básico
Programa:
Regimes de Capitalização Simples e Compostos;
Séries Uniformes a Juros Compostos: Prestações iguais com termos postecipados, Prestações iguais com termos antecipados;
Sistemas de Amortização de Empréstimos: SAC, Price, entre outros;
Algumas Modalidades de Aplicações Financeiras: Caderneta de Poupança, Depósito de Reaplicação Automática (DRA), Depósitos a prazo fixo (CDB/RDB e LC), Fundos de Investimento;
Algumas Modalidades de Empréstimos e Financiamentos: Hot money, Operação de empréstimo para capital de giro; Empréstimos rotativos (cheque especial/empresa e conta garantida), Crédito Direto ao Consumidor (CDC), Crédito Pessoal, Operações de Leasing financeiro, Operações de Vendor;
Métodos de Análise de Investimentos: raciocínio básico;
Payback: em série uniforme, inteiro e fracionado, com fluxos de caixa irregulares, descontado;
Valor Presente Líquido: alternativas com tempo de duração diferentes, vidas perpétuas;
Taxa Interna de Retorno (TIR): definição e metodologia de cálculo, tomada de decisão, múltiplas taxas e fluxo de caixa diferencial;
Discussão sobre os métodos, múltiplas alternativas.
curso: Cadastro, Crédito e Cobrança
Público Alvo: Profissionais das áreas de financeira, contabilidade e controladoria, empresários, profissionais liberais e consultores que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando a análise do cadastro, crédito e cobrança num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
Finalidade do Cadastro: objetivo, principais diferenças, a PF ajudando na análise da PJ;
Composição dos cadastros de PF e PJ: investigação dos dados, informações internas x informações externas;
Principais fatores negativos: cheque devolvido, protesto, etc.;
Obtenção de informações: internas e externas;
A importância do Crédito;
Modalidades de Crédito: faturado, rastreado em cheque, consignação, etc;
Crédito de PF e PJ;
Golpes: mais comuns, como detectar;
Garantias: tipos de garantias, quando e como usar, cuidados básicos;
Código de Defesa do Consumidor: principais fatores, como ferramenta interna e externa;
Títulos e Documentos de Cobrança;
Controles, Índices e Formas de Cobrança: avaliação, performance, exemplos de relatórios.
Curso: Análise de Demonstrativos Econômicos Financeiros das Empresas
Público Alvo: Profissionais da área de finanças que necessitem tomar decisões baseadas na capacidade econômica e financeira; Profissionais das áreas de administração geral e controladoria que necessitem manter-se atualizados sobre as técnicas de análise e consultores que desejem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando a análise dos demonstrativos econômicos das empresas e num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples, lápis e borracha
Programa:
Objetivos da análise de balanços: porque analisar, adequação aos objetivos;
Reclassificação e Padronização: simplificação, comparação, descobertas de erros;
Apresentação dos Demonstrativos Econômicos Financeiros - Balanço Patrimonial,
Demonstrações de Resultados, Mutações do PL e DOAR;
Análise Horizontal e Vertical: importância, relação da análise horizontal com a vertical;
Índices Padrão e Prazos Médios: como utilizar os dados, a estatística, desmistificação de padrões;
Análise de Índices Econômicos Financeiros: análise de liquidez, resultado, estruturais, fluxo de caixa;
Ciclo Operacional e Financeiro;
Estudos com casos práticos simulando a tomada de decisões.
Curso: Análise de Performance Através de Relatórios Financeiros
Público Alvo: Profissionais da área financeira, crédito, investimentos, controladoria e demais profissionais envolvidos na elaboração e análise de relatórios financeiros desenvolvidos como suporte para tomada de decisão.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Programa:
Introdução à análise financeira: finalidade da análise, composição do relatório anual, precauções iniciais, escolha dos indicadores, comparações com índices padrões;
Análise horizontal e vertical;
Indicadores de medição do desempenho e análise dos fluxos de caixa: indicadores de liquidez, solvência (metodologias Kanitz e Pereira), prazos médios, margem de lucro, taxas de retorno, fluxos de caixa;
Retorno sobre investimentos: significados, vantagens e limitações;
Indicadores de mercado de capitais: valor patrimonial da ação, valor de mercado de ação; lucro por ação, entre outros;
Modelo dinâmico de capital de giro;
Modelos de criação de valores: Eva® - Valor Econômico Adicionado, MVA® - Valor de Mercado Adicionado, Ebitda – Geração Operacional de Caixa.
Curso: Administração Financeira para Pequenas e Médias Empresas
Público Alvo: Gerentes, Supervisores, Coordenadores, Analistas, Assistentes, Consultores, enfim, Profissionais de Empresas de qualquer segmento e Instituições Financeiras envolvidos na gestão financeira.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
Contabilidade Simplificada das Micros e Pequenas Empresas;
Dificuldades Comuns para a Contabilização;
Formatação Jurídica e Obrigações Simplificadas;
Contabilidade Simplificada x Demonstrações Contábeis
Fluxo de Caixa e a Contabilidade Gerencial;
Fluxos de processos: responsabilidades e conferências;
Conceitos de capital de giro, ciclo operacional, ciclo financeiro e problemas especiais de capital de giro;
Política, análise de crédito e sua administração;
Administração do Contas a Receber: controle do contas a receber, modelos de relatórios de avaliação do Contas a Receber;
Administração do Contas a Pagar: processos de pagamentos, controle do contas a pagar, ciclo de pagamentos, riscos;
Tesouraria: fundo fixo, principais controles;
Captação de recursos;
Fundamentos de Cálculos Financeiros: orientação sobre juros simples e compostos, taxas equivalentes etc.
Curso: Administração do Contas a Pagar, Contas a Receber e Tesouraria
Público Alvo: Gerentes, Supervisores, Coordenadores, Analistas, Assistentes, Consultores, enfim, Profissionais de Empresas de qualquer segmento e Instituições Financeiras envolvidos na gestão financeira.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Necessário calculadora simples
Programa:
Fluxo de Caixa e a Contabilidade Gerencial;
Conceitos de capital de giro, ciclo operacional e ciclo financeiro;
Índices que refletem na administração do caixa;
Normas e procedimentos;
Fluxos de processos: responsabilidades e conferências;
Administração do Contas a Pagar: processos de pagamentos, controle do contas a pagar, ciclo de pagamentos, riscos;
Administração do Contas a Receber: controle do contas a receber, modelos de relatórios de avaliação do Contas a Receber;
Política de Crédito: estratégia da empresa;
Tesouraria: fundo fixo, relatórios de avaliação; aplicações e captação de recursos;
Técnicas de elaboração de fluxo de caixa: modelo direto e indireto, diário e mensal.
Curso: A Gestão Estratégica do Contas a Pagar nas Empresas
Público Alvo: Profissionais de Empresas e Instituições Financeiras que estejam envolvidos na gestão das contas a pagar.
Metodologia: De forma interativa e dinâmica, o conteúdo é apresentado estimulando a troca de experiências, situações compartilhadas e vivências de casos reais e estudos de casos práticos; simulações de tomadas de decisões e situações do dia a dia na empresa, enfatizando a análise do contas a pagar num conjunto de fatores a serem estudados e levados em consideração pelo grupo, tornando efetivo o aprendizado da proposta do treinamento.
Carga horária: 8 horas
Programa:
O que é o Contas a Pagar;
Objetivos e importância do departamento;
Contas a Pagar no contexto da organização: posicionamento estrutura;
Relacionamento com as demais áreas: atribuições dos setores de compras almoxarifado, recebimento e expedição, financeiro e contabilidade;
Funções acessórias de Contas a Pagar: o papel do departamento na escrituração fiscal, a contribuição no fluxo de caixa;
Controles internos: documentos e conferências, providências de pagamento e procedimentos de auditoria;
Fluxo operacional do sistema;
Documentos que interagem no processo: pedido de compra, nota de recebimento de materiais, nota fiscal de mercadoria, nota fiscal de serviço, fatura e duplicata, nota de débito;
Tópicos importantes sobre o sistema: pagamento parcelado, responsabilidade da empresas pela retenção do imposto; responsabilidade solidária da empresa, factoring, pagamento a RPA/ISS/IRRF/INSS, adiantamentos a fornecedor, compra a vista, recebimento de materiais, multas contratuais, avisos de cartórios e protestos e etc;
Problemas comuns no departamento.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Código de Defesa do Consumidor
**(DOU DE 21.07.2010)
*Torna obrigatória a manutenção de exemplar do Código de Defesa do Consumidornos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
*Art. 1º - São os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviçosobrigados a manter, em local visível e de fácil acesso ao público, 1(um) exemplar do Código de Defesa do Consumidor.** *Art. 2º - O não cumprimento do disposto nesta Lei implicará as seguintespenalidades, a serem aplicadas aos infratores pela autoridadeadministrativa no âmbito de sua atribuição:
I - multa no montante de até R$ 1.064,10 (mil e sessenta e quatro reais edez centavos);
II - (VETADO); e
III - (VETADO).
Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 20 de julho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
domingo, 11 de julho de 2010
Portabilidade de Crédito
O que não falta, no Brasil, é trabalhador endividado e com dificuldade de pagar o que deve. Mas se este é o seu caso, ou o de alguém conhecido, é bom saber que existe um caminho para facilitar a sua vida. Quem fez a dívida com juros mais salgados pode trocar de banco se encontrar um financiamento mais em conta.
Assim como no caso das operadoras de telefonia celular, o cliente também pode transferir seu financiamento para outro banco caso encontre uma oferta mais interessante. O projeto do Governo Federal foi lançado em setembro de 2006 para estimular a concorrência e baixar os custos bancários.
Caso o consumidor encontre outro banco que ofereça juros mais baixos, é possível mudar de instituição financeira para quitar a dívida. Na chamada portabilidade de crédito, a vantagem é que não é cobrado o IOF, Imposto sobre Operações Financeiras.
Pontos negativos
De qualquer maneira, o mecanismo, conforme a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), ainda pode trazer mais prejuízo do que lucro para o consumidor que não pesquisar. O motivo é a tarifa de quitação antecipada de empréstimo.
"Em vez da pessoa conseguir transferir o crédito do jeito que ele foi contratado, é necessário encerrar o acordo com uma instituição para abrir com outra", explicou recentemente o economista Leonardo Diz, gerente da área de informações e serviços da entidade.
Exemplo de impossibilidade
Como exemplo, a Pro Teste citou pesquisa sobre levantamento parecido: o pagamento antecipado do crédito para a compra de um carro. As tarifas cobradas em geral são um percentual do saldo devedor, variando de 3% (limitado a R$ 500, na Nossa Caixa) a 8% (Banco do Brasil).
Supondo que uma pessoa compre um automóvel de R$ 30 mil em 48 meses, dando uma entrada de 20% e financiando R$ 24 mil, com juros mensais de 2%. No 36º mês, foram pagos R$ 28.167,34.
Caso o consumidor decida pagar o restante antecipadamente, com o desconto dos juros, deverá desembolsar de uma vez pouco R$ 7.403. Caso mantenha o financiamento, no final arcará com quase R$ 9.389. Em outras palavras, com a quitação antecipada, o desconto seria de algo em torno de R$ 1.985.
"Mas, com a cobrança da taxa de R$ 1 mil do Santander pela antecipação, por exemplo, o abatimento será de apenas R$ 985,90", conclui a pesquisa.
Para a casa
Além da Pro Teste, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) também se manifestou, afirmando que a medida não barateará os juros da casa própria. Atualmente, bancos cobram pelo financiamento feito com parcelas variáveis (incidência da taxa referencial) até 12% de taxa por ano.
O superintendente técnico da Abecip, Carlos Eduardo Fleury, em entrevista dada recentemente à InfoMoney, também criticou a necessidade de fechamento de um contrato e a abertura de um outro para garantir a operação. "Isso custa caro, porque é necessário passar novamente pelo registro de imóveis", afirmou.
Ordem é pesquisar
Diante desses exemplos, a orientação de especialistas no assunto é que o consumidor avalie o custo-benefício da troca para não perder dinheiro, ao invés de economizar.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Visão Holistica
Hólos veio do grego e significa inteiro; composto. Segundo o dicionário, holismo é a tendência a sintetizar unidades em totalidades, que se supõe seja própria do universo. Sintetizar é reunir elementos em um todo; compor.
A origem da Visão Holística é de Ian Christian Smuts- Sul Africano- 1926 Publicação em Londres do Livro Holism and Evolution, onde o Autor considera que o Holísmo é o Fator fundamental pela origem e o progresso de conjunto no Universo.
O todo não é mera soma das partes, mas delas depende. As partes compõem o todo, mas “É O TODO QUE DETERMINA O COMPORTAMENTO DAS PARTES”.
Assim a visão holística de uma empresa equivale a se ter uma "imagem única", sintética de todos os elementos da empresa, que normalmente podem ser relacionados a visões parciais abrangendo suas estratégias, atividades, informações, recursos e organização (estrutura da empresa, cultura organizacional, qualificação do pessoal, assim como suas interrelações).
Todo empresário e o seu pessoal gerencial deveriam ter uma visão holística de sua empresa. Essa visão possui diferentes ênfases e graus de abstração. No entanto, a visão do todo ( a imagem única) é essencial para que eles cumpram o seu papel. Algumas empresas possuem pessoas com essa visão, e normalmente elas se destacam de suas concorrentes. Porém uma grande parte dos dirigentes atingiu seu posto vindo de uma área específica, trazendo assim uma visão distorcida do todo. É comum encontrar gerentes empolgados com os recursos computacionais, outros achando que a solução está somente na estrutura organizacional, outros que consideram suas máquinas e equipamentos como sendo a salvação da empresa, etc...
Na gestão de negócios, o holísmo vem sendo defendido , de forma paralela à evolução do conceito de globalização econômica. A empresa não é vista mais como m conjunto de departamentos que executam atividades isoladas, mas sim um corpo só, um sistema aberto em contínua interação.
Com uma visão holística é mais seguro tomar decisões relativas a uma das visões específicas, pois a influência desta decisão sobre as outras visões da empresa é observada à priori. Se esta visão holística for então formalizada, pode-se discutir problemas específicos sem se perder a abrangência, nivelando-se o conhecimento entre os participantes da discussão. No entanto, é impossível representar o todo de forma completa. Este todo é algo abstrato, que forma uma unidade na mente dos dirigentes.
terça-feira, 6 de abril de 2010
O Terceiro Setor
A economia é separada em quatro setores:
1° Setor da economia é o Estado regulamentado pela Constituição da República Federativa do Brasil, Lei de Responsabilidade Fiscal, PPA - Plano Plurianual, LOA - Lei Orçamentária Anual e LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias entre outros;
2° Setor da economia é a Iniciativa Privada regulamentada pela Constituição da República Federativa do Brasil, Código Civil e Leis Ordinárias;
3° Setor da economia são as instituições sem fins lucrativos.regulamentada Constituição da República Federativa do Brasil, Código Civil e Leis próprias de sua regulamentação;
Foi utilizado pela primeira vez pelo Conselho Econômico e Social (ECOSOC) das Nações Unidas em 1950. No Brasil, começou a ser utilizada na metade da década de 80, referindo-se exclusivamente às organizações que realizavam projetos junto aos movimentos populares, normalmente na promoção social.
Normalmente as ONGs são grupos sociais organizados que:
- Possuem uma função social e política em sua comunidade ou sociedade;
- Possuem uma estrutura formal e legal;
- Estão relacionadas e ligadas à sociedade ou comunidade através de atos de solidariedade;
-Não objetivos sobre lucros;
- Possuem considerável autonomia.
Opiniões erradas sobre o Terceiro Setor:
- Informalidade;
- Achar que fazendo o bem e que não há necessidade de cumprir “ BUROCRACIAS “;
- Acreditar que todo mundo é bom, portanto não há necessidade de “ formalismos “;
- Obra Social “ não paga impostos e taxas “;
- Obra Social “ não paga Quota Patronal “;
- Qualquer papel serve pois meu convênio aceitou documento.
Não existe um tipo de ONG que seja mais abrangente no campo social ou político do que outras. Todas, das pequenas e locais até as grandes e internacionais, desempenham um papel sócio-político importante.
Tentar adjetivar ONGs, por suas ações específicas, como do tipo de esquerda ou de direita, de combate ou assessoria, técnicas ou de militância é uma maneira equivocada de conceituar o papel político de uma ONG. Seria desviar a atenção da opinião pública sobre as funções de uma ONG, para rótulos que dividem, não somam.
Isto porque se ela existe, atuante e presente, em um campo de ação social específico, é lógico supor que ela atende interesses de um grupo sócio-cultural, dentro de uma faixa do espectro político existente. Aí repousa sua legitimidade.
Conforme Peter F. Drucker: “Todas as instituições ‘sem fins lucrativos’ têm algo em comum: são agentes de mudança humana. Seu ‘produto” é um paciente curado, uma criança que aprende, um jovem que se transforma em um adulto com respeito próprio; isto é, toda uma vida transformada.”
Em contrapartida, as redes de solidariedade e de interesses imediatos podem não ser as mesmas para todas as ONGs, isto determina a diversidade do campo de ação política de cada uma delas.
Para o caso específico deste manual, em resumo, podemos considerar que as "ONGs são instituições privadas, com fins públicos", como sinteticamente expõe o antropólogo Rubem Cesar Fernandes.
Em outras palavras, ONG são "grupos de pressão que buscam por um lado influenciar e democratizar políticas públicas governamentais para que essas supram da maneira mais extensa possível às necessidades da sociedade e de condições de vida iguais e justas no mundo todo e, por outro, movimentar a sociedade em que estão inseridas, utilizando-se de suas relações de solidariedade, na busca dessa democratização e influência política" (Menescal, in Gonçalves).
Os números sobre o Terceiro Setor no Brasil demonstram claramente que existe uma ampla possibilidade de expansão com uma maior participação do PIB.
O Terceiro Setor apresenta a possibilidade de atuação permanente fora da “maquina do estado”, para que as condições de vida da população excluída possam melhorar. O ativismo político poderá ser acompanhado de ações concretas de intervenção na transformação das pessoas e da sociedade.
A possibilidade de ser um setor gerador de empregos, tendo em vista, o processo de exclusão social que se intensificou no Brasil. O 3º Setor por natureza, trabalha com a prestação de serviços sociais que não podem ser substituídos no seu atendimento por máquinas.
No Brasil as Empresas Sem Fins Lucrativas possuem as seguintes categorias:
- Associações: são organizações baseadas em contratos estabelecidos livremente entre os indivíduos para exercerem atividades comuns ou defenderem interesses em comuns ou mútuos;
- Organizações Filantrópicas, Beneficentes e de Caridade: são organizações voltadas para seus clientes na promoção de assistência social e de serviços sociais nas áreas de saúde e educação;
- Organizações Não Governamentais: como nas associações estas organizações são comprometidas com a sociedade civil, movimentos sociais e transformação social;
- Fundações Privadas: são uma categoria de conotação essencialmente legal. A criação de uma fundação se dá, segundo o CCB, pelo instituidor, que através de uma escritura ou testamento, destina bens livres, especificando o fim a ser alcançado;
- Organizações Sociais: organização pública não estatal destinado a absorver atividades publicizáveis (áreas de educação, saúde, cultura, meio ambiente e pesquisa científica) mediante qualificação específica.
As empresas brasileiras estão seguindo uma tendência internacional e deixando de praticar somente filantropia de caráter provisório para atuar em ações sociais de longo prazo. Pesquisas mostram que atualmente 59% das empresas no Brasil possuem alguma atividade social.
Nestas atividades encontramos doações e estímulo para que seus funcionários sejam voluntários. Muitas destas empresas além de sua consciência social também passaram a ter uma preferência pelo consumidor.
Há muita expectativa da ampliação da base de atuação política, mobilizando assim em torno de temas mais amplos que irão contribuir para a criação de uma democracia econômica.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Estratégias de cobrança
Todas as quedas da inadimplência das empresas, verificadas nas comparações com 2009, se devem ao fato de que a inadimplência nos negócios, no momento mais crítico da crise – 1º trimestre de 2009 –, experimentou patamares elevados, em decorrência do crédito restrito, da baixa atividade econômica e da inadimplência crescente do consumidor.
Assim, os primeiros três meses do ano passado formaram uma base elevada para qualquer comparação. Para ilustrar, a inadimplência das empresas no 1º bimestre 2009, em relação à igual período de 2008, cresceu 25%. Considerando o atual momento econômico – de vigoroso crescimento, de baixa inadimplência da pessoa física e de recuperação, mesmo que gradual, do crédito às empresas –, os menores indicadores de inadimplência fazem parte deste cenário.
Cabe ao profissional da área de contas a receber criar estratégias para receber com a maior eficiência possível dos seus clientes, nesta estratégia a velocidade e o relacionamento com o cliente são dois pontos de extrema importância.
Como relatei no artigo “Gestão de Risco de Crédito”, disponível no meu blog (http://yangi-sergioreis.blogspot.com/) infelizmente inúmeras empresas não efetuam a análise de crédito da forma correta e em alguns casos simplesmente não há a análise, parte dos inadimplentes poderiam ser evitados nesta fase.
Não respeitado esta fase, a inadimplência ou atraso foi consumado e é necessário o desenvolvimento das estratégias para reduzir a inadimplência considerando as “ferramentas” existentes e as leis que regem este relacionamento, em especial o Código de Defesa do Consumidor. Por isto é importante o desenvolvimento das normas e procedimentos do departamento para que ele seja o orientador das diretrizes a seguir.
Vejamos dois artigos que tratam do assunto de cobrança especificamente:
O art. 42 determina que “Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça”.
O art. 71 define que “Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer: Pena - detenção de três meses a um ano e multa.”
Também vale destacar que o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito a ressarcimento por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. É importante esclarecer que os códigos do Consumidor e o Civil não se opõem à prática da cobrança, pois é de direito do credor assim fazer. O que não é permitido é cobrar de forma abusiva, podendo resultar em ações de ressarcimento por danos materiais e morais.
Desde a criação desta lei, o perfil do profissional de contas a receber mudou, pois antes o uso de qualquer artifício para recuperar os recursos era muito comum. Ministro treinamento sobre técnicas de redução de inadimplência a muitos anos pelo país, já foram milhares de profissionais treinados e vejo que algumas empresas têm sorte de os consumidores desconhecerem seus direitos. Já os profissionais que agem dentro da legalidade, utilizando estratégias, acabam recebendo com melhor qualidade e mais rápido, isto sem considerar o efeito de reeducar o cliente para o pagamento no futuro de forma correta.
Para a negociação o profissional deve exercitar vários princípios sobre o script de apresentação e de “combate”, principalmente pelo telefone que possui uma grande dinâmica.
Cobrar é fácil, o difícil é negociar, pois o inadimplente sempre sabe que o credor virá cobrá-lo e ele está sempre preparado para isto.
Cobrar pessoas físicas e pessoas jurídicas é diferente e vemos na mídia uma exploração inversa sobre o principio de pagar corretamente. Além de instituições que ensinam os inadimplentes a “chorar” seu débito, alegar desemprego, inventar a morte da família inteira, doenças, mil dificuldades e com isso obter vantagens sobre um cenário negativo, que por vezes não existe, e com isso, tentar envolver o credor no problema que é só dele.
Quando se cobra pessoa jurídica as alegações são diferentes: não tem ninguém para assinar, o sistema está fora do ar, não recebemos o boleto, fizemos um acordo com o vendedor, etc..
Para finalizar deixo aqui algumas recomendações:
Venceu, cobre. Recebe primeiro quem cobra primeiro.
Sua missão é receber sempre o máximo, no menor prazo.
Tenha a mão o histórico do inadimplente para não ser pego de “surpresa”.
Quando negociar, sempre tente receber o máximo possível de imediato e se necessário negociar o restante.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Gestão de risco de crédito
Com a globalização os profissionais do mercado nacional de risco estão divididos em dois grupos, os que cada vez mais têm acesso a instrumentos para fazer a gestão e um segundo grupo que “nada contra a correnteza”. Isto porque existem quatro fatores que qualquer instituição necessita para ter êxito na gestão do risco:
✔ Políticas de crédito;
✔ Qualidade dos seus recursos humanos;
✔ Recursos materiais que possibilitem decisões rápidas e seguras;
✔ Gerenciamento eficaz da carteira.
Muitas instituições ainda mantêm como foco a missão de satisfazer as necessidades no relacionamento comercial e no aumento de capital para suprir as próprias necessidades do ciclo operacional/financeiro, esquecendo da importância da atividade de gerir e analisar crédito no contexto socioeconômico.
Os autores Weston e Brigham¹ enumeram os 5 C's do crédito e que até hoje são as bases para qualquer modelo de gestão de risco e, que com o passar dos anos, mais um C foi adicionado. Os 6 C's do crédito estão definidos como Caráter, Capacidade, Conglomerado, Condições, Capital e Colaterais.
Outro fator determinante é a capacidade das instituições em desenvolver a análise setorial e conhecer os riscos que o mercado de interesse pode proporcionar, pois o sucesso das instituições está não só na sua gestão bem como em seu mercado.
É provável que com a preocupação das empresas em implantar o CRM (Customer Relationship Management), que atualmente está tão em moda e, sem dúvida, é muito importante para as empresas. Possa enfim desenvolver com este banco de dados o setorial e descobrir o comportamento padrão das empresas que lhe interessa e minimizar o risco da empresa versus risco setor.
Estes pontos que foram destacados são a democratização de uma ferramenta de gestão que ficou por muito tempo na mão de instituições financeiras e empresas que sempre estiveram na vanguarda de conceitos acadêmicos e de negócios, mas atualmente é possível qualquer instituição (independente de origem ou porte) desenvolver o seu modelo de gestão de crédito e risco.
Análise Financeira Avançada
Mesmo sendo uma boa ferramenta e que não deve ser dispensada, o obvio também tem que ser considerado, pois apenas verificar que quando uma empresa tem problemas de liquidez ela pode chegar a fechar é pouca informação para um mundo que necessita de várias informações para tomada de decisão.
Muitas empresas podem estar perdendo ótimas oportunidades de negócios por não entender as causas que levam uma empresa ter problemas de liquidez.
A análise financeira avançada tem recebido muitos nomes e deixando alguns analistas confusos com o “bombardeio” acadêmico. Principalmente quando estes nomes podem ser facilmente confundidos com atividades financeiras que não estão diretamente ligadas a análise, como por exemplo fluxo de caixa ou capital de giro.
A expressão capital de giro não só tem significados diferentes nas empresas como é o nome de um produto bancário.
Uma das principais bases para uma análise financeira avançada são:
Capital Circulante Líquido;
Necessidade de Capital de Giro;
Investimento Operacional em Giro.
Com esta análise e em conjunto com a análise econômico financeira é possível verificarmos os prováveis problemas de liquidez e fazermos análises de tendências.
Assim é possível estudar os impactos nos ciclos operacionais e financeiros da empresa e os prováveis efeitos das decisões estratégicas sobre o fluxo de caixa.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
A importância do fluxo de caixa
A elaboração do fluxo de caixa é simples e normalmente tem como base um período de 30 dias corridos retratando a efetiva situação de caixa da empresa, já que seus números representam disponibilidades bancárias, aplicações entre outros. Os números obtidos devem estar desvinculados dos gerados pela contabilidade para a sua projeção e as áreas como: contas a receber, contas a pagar, vendas, compras devem ser geradoras dos dados.
Normalmente vemos uma confusão entre “orçamento de caixa” e fluxo de caixa, a primeira é uma ferramenta para acompanhar e controlar as metas elaboradas com base de um ano e esta direcionada aos resultados projetados do período. A mesma confusão é observada com o demonstrativo contábil chamado de Fluxo de Caixa, este dado informa o que aconteceu na movimentação acumulada de caixa no exercício a que se refere as demonstrações.
Como gerenciar o Fluxo de Caixa
a) O fluxo de caixa tradicional trabalha com uma única estimativa. Apesar de útil, este tipo de informação restringe a tomada de decisão. Uma maneira de melhorar a aplicabilidade das projeções do fluxo caixa é utilizar ao mesmo tempo três estimativas: a otimista, a provável e a pessimista.
b) O fluxo de caixa ideal não deve conter saldos muito variados. Flutuações expressivas nos saldos de caixa, alternando valores positivos e negativos, acarretam desvantagens financeiras e operacionais.
c) Por ser um instrumento de planejamento, o fluxo de caixa está sujeito a uma natural incerteza. Considera-se aceitável uma margem de erro em torno de 20% nas projeções do fluxo de caixa. Por isso, o fluxo de caixa deve buscar esta meta de acerto. Do contrário, tenderá a se tornar mais um dos muitos relatórios burocráticos.
d) Parte da incerteza sobre os dados do fluxo de caixa pode ser contornada com o uso de técnicas estatísticas simples. Por exemplo, as médias de inadimplência por dos clientes.
e) A melhor aplicação para as sobra de caixa é a antecipação de pagamento aos fornecedores ou o financiamento de clientes. Através de uma política bem negociada de descontos e juros, a empresa pode conseguir taxas de aplicação e seus fornecedores e clientes obtêm taxas de captação bem mais vantajosas do que no sistema financeiro.
f) O fluxo de caixa é um grande sistema de informações para o qual convergem os dados financeiros gerados em diversas áreas da empresa. A maior dificuldade para se ter um fluxo de caixa realmente eficaz é gerenciar adequadamente este sistema de informações. Quando a área financeira da empresa é forte, esta dificuldade é mais fácil de ser contornada. Se isto não acontece, o gestor financeiro precisará se transformar no "embaixador" da informação e negociar com todas as áreas geradoras de dados para o fluxo de caixa, de modo a obter a necessária qualidade para esses dados.
g) O item "diversos" - tanto de entradas como de saídas de caixa - não deve ultrapassar 10% do respectivo total de entradas e saídas de caixa. Este cuidado evita ter no fluxo de caixa um dado de valor substancial, sem identificação específica, o que comprometeria a utilidade da informação.
A informática para o fluxo de caixa
O fluxo de caixa não exige grandes recursos de informática para sua operação, o que pode parecer estranho apara alguns devido ao volume de dados que são processados.
A principio, qualquer planilha eletrônica poderia ser utilizada para desenvolver e gerenciar o fluxo de caixa, pois as funções necessárias são a principio simples.
Conforme a necessidade do relatórios e das fontes dos dados a serem utilizados pelo fluxo de caixa, possuir um banco de dados poderia facilitar a importação e integração dos dados já existentes em outros sistemas corporativos.
Como foi falado no inicio o fluxo de caixa é uma ferramenta simples, mas extremamente importante para gerenciar o financeiro de uma empresa. Mantendo a observação básica sobre alguns pontos ela pode trazer resultados significativos, sem falar na possibilidade de trabalho sem grandes investimentos em informática. Mas a cultura desta ferramenta deve ser cada vez mais importante para a organização.
No site da Yangi (http://www.yangi.com.br/) há disponível um modelo de fluxo de caixa gratuito e um bom software gratuito é o Hábil (www.habil.com.br).
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
A Importância da Análise Econômico-Financeira
A economia mundial tem passado por transformações enormes e a dinâmica da informação, através dos meios de comunicação e de transmissão de dados, mais a disputa para se conseguir produzir bens e serviços com o menor preço e qualidade estão cada vez mais mostrando que empresas tradicionais ou de renome podem quebrar num piscar de olhos.
O lucro ou prejuízo de uma empresa passou a ser assunto diário para um público que normalmente é considerado leigo, pois estas informações estão disponíveis na internet ou mesmo nos meios de comunicação.
Muitos empresários e profissionais, no entanto não se perceberam de que a sua empresa ou mesmo o seu trabalho necessita de uma análise econômico-financeira. Os sindicatos reivindicam melhores condições salariais e estabilidade de emprego, profissionais da área financeira assumem risco perante a lei por desconhecerem a real situação da empresa e empresários fazem péssimos investimentos por não analisarem os riscos envolvidos.
Cada vez mais as condições da estrutura organizacional, capacidade gerencial, níveis de tecnologia farão a diferença para as condições política e econômica, concorrência, entre outros.
As informações que constam nas demonstrações financeiras de uma empresa servem de canal para se buscar os dados necessários para avaliar a empresa e assim tomar a decisão.
Todo empresário deveria ver as suas demonstrações financeiras como a vitrine do seu negócio, pois é sabido que para um banco ou um fornecedor determinar crédito, um cliente que necessita de um fornecedor estratégico, compra de ações na bolsa de valores entre outras situações a base é e sempre será a análise econômico-financeira. Assim sendo manipular dados, ocultar ou simplesmente dificultar a análise dos dados constantes nas demonstrações financeiras será sempre um “crime” contra o próprio investimento.
Uma das maiores ansiedades e dificuldades de quem necessita analisar balanços patrimoniais é tirar as informações dele e fazer comparações. Os índices de liquidez, rentabilidade, fluxo de caixa e etc, permitem verificar a relação entre parte das contas das demonstrações econômico-financeira, ora seja por composição percentual ou a evolução.
Avaliar a condição do índice é um outro problema, pois como dizer que o índice X é ótimo? Basicamente, deve-se comparar este índice e qualquer outro a de outras empresas em condições iguais ou similares a que esta sendo analisada. Isto porque antes da comparação deve-se considerar o porte, ramos, sub-ramo, região demográfica, etc.
Depois é importante separar o que se quer comparar, afinal o universo de índices de análise balanços patrimoniais é gigantesco e estudos mostram que existe uma quantidade aconselhável conforme o seu interesse de análise.
Utilizando algumas técnicas estatísticas é possível comparar o desempenho de uma empresa com o de outras 100 ou mais empresas. O que chamamos de técnica de índices-padrão permite avaliar o índice de uma empresa com o universo analisado.
Muitos utilizando apenas a média para trabalhar as comparações. Mas será que a média é suficiente?
A estatística mostra que existem basicamente três tipos de medias de posição e que elas juntas tornam-se muito mais interessantes do que apenas a média para o nosso propósito.
São elas:
Moda: o objetivo é mostrar aquilo que é mais comum no universo analisado.
Exemplo: 1,2,4,4,4,4,5,7,8,9 - neste caso o nº 4 é a moda pois aparece com mais freqüência;
Média: o objetivo é demonstrar o que é mais característico do universo.
Exemplo: 1,2,4,4,4,4,5,7,8,9 – soma é igual a 48 que divido por 10 é 4,8, ou seja a média é 4,8;
Mediana: o objetivo é colocar o universo em ordem crescente e é feita uma divisão para que metade fique a baixo e a outra metade a cima, assim fica mais fácil a comparação com outros elementos.
Como a análise da mediana isoladamente não possibilita uma avaliação muito precisa, utilizamos os quartis, decis ou percentis para melhorarmos a precisão, sendo que o decis é o mais recomendável.
Isto porque ao utilizar o decil deixamos de ter apenas uma única medida de posição para termos nove e assim termos uma excelente idéia de distribuição estatística. Cada decil trabalha com uma faixa de 10% do universo.
Se o interesse é comparar a empresa com 200, 1.000 ou 10.000 ou mais empresas basta apenas utilizar os noves decis e encontrar a posição relativa da empresa.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Tesouraria e Administração Financeira
Nos últimos anos presenciamos mudanças fundamentais na administração financeira em termos de instrumentos financeiros. Por isso, o ensino e a prática de finanças de empresa têm se tornado cada vez mais um desafio.
Para um professor de finanças é importante distinguir o que é permanente e o que é temporário, evitando a tentação de seguir modas e é fácil perceber que nos últimos 15 anos o departamento de tesouraria tornou-se uma “fênix” da administração financeira.
Com a estabilidade econômica trazida pelo plano real, várias empresas extinguiram este departamento e fracionaram a sua atividade, uma parte para o gerente financeiro e outras operacionais para áreas como o contas a pagar e a receber.
Esta tendência é desfavorável tanto para as organizações como para o mercado, pois podemos ver empresas que manipularam seus dados como a Enron, Tyco e WorldCom e, por este motivo, em 2002 foi criado nos Estados Unidos o Lei Sarbanes-Oxley que, entre outros pontos, pôs ênfase no uso de controles internos mais rígidos como forma de erradicar a manipulação indevida de informações financeiras.
Também num patamar mais simples tirou a competitividade no mercado de algumas empresas e, além disso, ainda existem profissionais sem ética, aproveitando-se para furtar as instituições.
E onde entra a tesouraria e a administração financeira neste contexto?
A tesouraria é muito mais que um departamento que gerencia o dinheiro de uma instituição. Seu objetivo está voltado para a gestão do capital de giro e oportunidades de aplicações operacionais.
Aparentemente muitos apostaram que a controladoria faria o mesmo papel da administração financeira, mas como podemos ver no quadro abaixo os objetivos são diferentes.
A administração financeira das empresas é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem planejamento, análise e controle das atividades financeiras. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais.
Várias empresas perceberam que com a competitividade e a economia globalizada tornou-se necessário ter um departamento capaz de gerir controles e informações sobre investimentos de curto e longo prazo e suas fontes de financiamento.
Termos técnicos sobre a criação de valor das empresas como EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), criado na década de 90, que corresponde ao potencial de geração tipicamente operacional de caixa ou MVA (Market Value Added), que é mecanismo para a medição de eficiência da produtividade dos ativos da empresa, tornam-se cada vez mais usados para a comunicação entre os administradores e os acionistas.
Isto não significa que estes indicadores sejam definitivos para representar a saúde financeira de uma empresa, no caso do EBITDA veremos Ram Charam, ex-professor da Harvard Business School e consultor de executivos como Jack Welch, da GE. "As empresas têm de voltar a indicadores mais básicos, como entrada e saída de dinheiro do caixa", escreveu recentemente Charam na revista Fortune.
Principalmente para as empresas de médio e grande porte a tesouraria é capaz de coordenar integralmente o fluxo de caixa para atingir os objetivos da empresa bem como verificar as oportunidades de aplicações no operacional e os impactos trazidos pelos investimentos e captação de recursos nos resultados financeiros e econômicos.
Como professor de finanças, contabilidade e praticante de jiu-jitsu comparo a capacidade desta arte marcial com a tesouraria, e fica evidente que a eficiência de técnicas simples, eficazes e bem treinadas trazem melhores resultados do que técnicas poderosas na teoria e dos sonhos que só poderiam ser tentadas e refinadas a não ser num combate de verdade.